Quem somos

O Perifa Delas é um projeto social de comunicação e cultura formado por mulheres moradoras da comunidade Vila Pantanal, localizada no bairro do Saboó, em Santos.

O jornalismo comunitário e periférico é a base da construção do projeto, usando uma narrativa diferente da mídia hegemônica, com pautas e conteúdos produzidos sob o olhar das mulheres que vivem no território.

A construção de um jornal do território contribui para reduzir os desertos de notícias locais e tem como ponto de partida a desconstrução dos estereótipos relacionados à periferia, mostrando que a “quebrada” não é só um lugar de violência e escassez de infraestrutura.

O objetivo do Perifa Delas é ampliar as histórias e notícias do território, sob o olhar das mulheres que vivem o cotidiano do local. É produzir um jornalismo protagonizado por mulheres periféricas e majoritariamente negras, historicamente silenciadas.

É também trazer alcance não somente aos moradores da própria comunidade, mas para toda a população de modo geral, para que as periferias sejam vistas com outros olhos e interpretadas de forma diferente, além dos estereótipos.

o que é jornalismo periférico?

O jornalismo periférico é uma forma de jornalismo que se concentra em cobrir as realidades, histórias e questões das comunidades periféricas, aquelas que estão à margem dos grandes centros urbanos e muitas vezes são negligenciadas pela mídia tradicional. Esse tipo de jornalismo é caracterizado por ser produzido por moradores dessas comunidades, proporcionando uma perspectiva autêntica e representativa dos problemas, desafios e também das conquistas locais.

por que existimos?

Existimos porque acreditamos que as periferias são fontes inesgotáveis de talento, conhecimento e inovação. Porque sabemos que as mulheres periféricas possuem histórias únicas e poderosas, que merecem ser contadas e reconhecidas. Existimos para desafiar a invisibilidade, combater as desigualdades e construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Nosso propósito é também alcançar não somente os moradores da própria comunidade, mas toda a população de modo geral. Queremos que as periferias sejam vistas com outros olhos e interpretadas de forma diferente, além dos estereótipos. Trabalhamos para desmistificar preconceitos, revelando a riqueza, a diversidade e a vitalidade desses territórios.

Além disso, existimos para fortalecer o senso de identidade e pertencimento das mulheres periféricas, promovendo o empoderamento através da comunicação e da cultura. Ao valorizar as histórias locais e proporcionar uma plataforma para que essas vozes sejam ouvidas, buscamos inspirar e mobilizar as comunidades para ações coletivas e transformadoras.

Nossa missão é criar uma ponte entre as periferias e o restante da sociedade, promovendo uma troca enriquecedora de experiências e perspectivas. Através do jornalismo periférico, queremos garantir que as questões importantes dessas áreas recebam a atenção necessária, influenciando políticas públicas e fomentando mudanças positivas.

Existimos para construir um futuro onde todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas, e onde a riqueza cultural e humana das periferias seja plenamente reconhecida e valorizada.

Missão

  • Ampliar as histórias do território, sob o olhar das mulheres que vivem o cotidiano do local. 
  • Produzir um jornalismo protagonizado por mulheres periféricas e majoritariamente negras, historicamente silenciadas.
  • Reduzir os desertos de notícia nas periferias da Baixada Santista.
  • Combater fake news.

visão

  • Quebrar os paradigmas impostos pelo sistema social que privilegia a elite e traz uma visão a partir da realidade que a grande mídia não expõe. 
  • Resgatar a identidade individual e coletiva das mulheres que vivem no território.
  • Possibilitar através da comunicação e cultura mudanças sociais tangíveis.

valores

  • Ética
  • Protagonismo feminino
  • Empoderamento comunitário
  • Confiabilidade
  • Qualidade
  • Descentralizar narrativas

oficinas multiculturais

Diversas atividades paralelas à construção do jornal são oferecidas com o objetivo de formar um ecossistema criativo com várias formas de expressões artísticas e culturais.  Além de estimular a espontaneidade, criatividade, autoconhecimento, senso de pertencimento, autoestima e trabalhar as emoções individuais das participantes.

Oficina de grafite

Oficina de contação de história

Oficina de fotografia

Oficina de artesanato

oficina de jardinagem

oficina de escrita criativa

oficina de comunicação comunitária

oficina de palhaçaria feminina

manifesto

Somos quem cobra políticas públicas quando o poder público falta ou fecha os olhos.

Somos quem luta por moradia digna e está à frente dos movimentos.

Somos quem vibra quando um filho entra na universidade e não vira a estatística que a elite espera.

Somos quem vende lingerie, bolo, perfume, salgadinhos para sustentar a família ou gerar uma renda extra, muito antes de falarem em empreendedorismo feminino.

Somos quem luta por vagas nas creches e escolas. Quem madruga na fila para garantir que o filho estude.

Somos quem enterra os filhos mortos pelo Estado genocida.

Somos quem mais sofre violência obstétrica e doméstica.

Somos a criatividade de reinventar a vida diante do caos.

Somos a força que move a quebrada.

Somos mulheres periféricas!
Somos a revolução!

Fale com a gente!

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